No local, estandes de empresas; novidades sobre sustentabilidade, qualidade, rastreabilidade, programas e ações em favor do setor.
Quem circulou pelo Centro de Convenções de Salvador entre os dias 16 e 18 de agosto, se deparou com o núcleo da cotonicultura brasileira. O 13º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA) movimentou a cadeia produtiva da pluma nacional, com reflexos no exterior. No local, estandes de empresas ligadas ao agro; novidades sobre sustentabilidade, qualidade, rastreabilidade, programas e ações em favor da cotonicultura brasileira e muito mais.
O Instituto Goiano de Agricultura (IGA) esteve presente no evento, com toda uma estrutura para atender produtores, pesquisadores e demais agendes da cadeia produtiva do algodão. A equipe do IGA levou resultados de pesquisas no campo, com técnicas e soluções para os problemas da lavoura.
Os materiais versavam sobre dados de estudos em fitotecnia, entomologia, nematologia, plantas daninhas e solos, e atraíram a atenção de produtores, técnicos e pesquisadores que participaram do congresso. Destaque para o estudo Insecticides in Use and Risk of Control Failure of Boll Weevil (Coleoptera: Curculionidae) in the Brazilian Cerrado (Inseticidas em uso e o risco de falha no controle do bicudo no cerrado brasileiro), que tem participação do pesquisador em entomologia do IGA, Robério Neves, e que foi apresentado nas palestras Suscetibilidade do Bicudo do Algodoeiro aos Inseticidas, de Guilherme Gomes Rolim, e Manejo Biológico de Pragas do Algodoeiro, do professor Jorge Braz Torres.
“Várias empresas de adubos e fertilizantes vieram até nós com interesse de parceria para o teste de novas tecnologias. Também tivemos muito contato com aas empresas detentoras de tecnologias de sementes, para as quais apresentamos resultados de comportamentos de cultivares de algodão no IGA”, conta o pesquisador em fitotecnia e solos, Antônio Jussiê da Silva Solino. O profissional destaca ainda a qualidade das palestras e painéis do evento. “Exercícios temáticos de adubação e as palestras de mapeamento de áreas agrícolas têm tudo a ver com o que temos em mente para melhorar a agricultura”, cita.
Diretor executivo do IGA, Dulcimar Pessatto Filho tem histórico de participação no CBA e avalia como positiva a participação goiana no evento. “Nosso instituto de agricultura apresentou estudos que atraíram o interesse de profissionais de todo o Brasil. Aos poucos, o IGA vai conquistando mais espaço graças ao rigor metodológico e à transparência de nosso trabalho”, ressalta.
Presidente do IGA, Carlos Alberto Moresco afirma que o CBA foi um evento com público recorde, palestras excelentes e um feedback bastante positivo. “As plenárias abordaram os principais assuntos da atualidade, com muita gente interessada até o último minuto de evento”, recorda. Para Moresco, o CBA atingiu a meta de levar conhecimento aos participantes.
A Agopa também participou do CBA, com uma comitiva formada por diretores e associados, tudo para ficar por dentro dos debates, painéis e demais oportunidades que o evento ofereceu.