Objetivo é capacitar colaboradores na pilotagem de drone de mapeamento terrestre multiespectral, RGB e NDVI na detecção de doenças, deficiências e mapeamento geográfico de áreas.
O uso de drones já é uma realidade muito difundida na agricultura de precisão, com uma variedade de funções cada vez maior no monitoramento de solo e pragas, entre outros aspectos. É com este entendimento que o IGA recebeu na quinta-feira, 14 de dezembro, o treinamento com drone de mapeamento multiespectral. Realizado pela empresa Prisma Inteligência Agronômica, tem como objetivo capacitar os colaboradores na pilotagem de drone de mapeamento terrestre multiespectral, RGB e NDVI na detecção de doenças, deficiências e mapeamento geográfico de áreas de cultivo.
Na oportunidade houve atualização das normas e leis regulamentadoras com os participantes juntamente a aulas práticas de manuseio e programação correta para melhores resultados no campo. Além disso, os participantes do treinamento aprenderam sobre avaliação remota e processamento de dados que são gerados por esses sensores de última geração em mapeamento, detecção e processamento de dados.
O treinamento ficou a cargo do coordenador do departamento técnico da Prisma Inteligência Agronômica, Victor Hugo Moraes. O engenheiro agrícola falou sobre mapeamento aéreo com processamento e análise de dados, abordando temas como sensoriamento remoto, como escolher o equipamento para cada ação, legislação, planejamento de voo e pilotagem, processamento e análise de dados.
Aplicações práticas
Um voo experimental foi feito sobre um ensaio de soja, no qual se pode contabilizar o índice de vegetação de cada parte do ensaio e saber qual cultivar ´tem se desenvolvido melhor, além de poder fazer um direcionamento dos locais de interesse, nos quais a lavoura tem apresentado maior estresse.
Pesquisador do IGA em fitotecnia e Solos, Antônio Jussiê afirma que a agricultura tem caminhado cada vez mais rápido junto a inovações tecnológicas para mapeamentos e condução das culturas. Neste sentido, o uso de drones auxilia a obter maios assertividade no monitoramento dos talhões e na identificação dos problemas que ocorrem dentro deles (muitas vezes em pontos isolados). “Isso economiza muito tempo e mão de obra”, diz.