Dentro dos cinco conceitos a serem tomados como parte do dia a dia do Instituto, o encontro tratou do Seiri, que significa utilização/seleção/descarte em japonês. Os outros 4 S significam, Seiton (organização), Seiso (limpeza), Seiketsu (padronização) e Shitsuke (disciplina). O trabalho está a cargo da consultora Márcia Schwening.

Para o Gerente Administrativo e Financeiro do IGA, Jean de Abreu, o tema foi importante porque instiga a equipe a trabalhar com o uso consciente dos recursos. Ensina a separar tudo o que é essencial, na quantidade certa, próximo à área de trabalho, daquilo que não é utilizado e pode ser guardado, realocado em outro setor, doado ou até mesmo descartado. “Além da possibilidade de diminuir o desperdício, esta ação aumenta a produtividade e melhora o ambiente de trabalho", afirma.

Ricardo Nogueira é operador de máquinas no IGA e diz que sempre teve dificuldade em se desfazer de materiais diversos. Por isso, o encontro serviu como um aprendizado sobre o prejuízo que materiais não ou pouco utilizados possui no bom andamento do trabalho. “Este aprendizado vai além do trabalho e levarei pra minha vida pessoal também”, comenta.

Já o pesquisador em Fitotecnia e Solos Guilherme Anghinoni acredita que o treinamento merece destaque pois tratou de um assunto relacionado à importância das coisas. Para o pesquisador, deve-se manter em conformidade de uso os itens que tem utilidade, bem como descartar o que está acumulado e não tem mais serventia. “Apesar de simples e óbvios, estas ações são raramente empregadas, o que acaba por gerar desordem e improdutividade”, diz.

O programa 5 S é implementado como um plano estratégico em que as melhorias vão conduzindo à excelência e a uma certificação de qualidade. O programa é prático e 100% aplicável e gera resultados, com a capacidade de provocar mudanças comportamentais no colaborador e na instituição como um todo.