Um dos principais temas foi a apresentação dos resultados de produtividade nos campos experimentais do Instituto
A diretoria do IGA se reuniu em mais uma Assembleia Geral para avaliar, discutir e deliberar sobre as principais pautas deste primeiro semestre. O encontro ocorreram na sexta-feira, dia 18, na Casa do Algodão, em Goiânia.
Destaque para a apresentação da nova versão do Aplicativo do IGA, com novas funções e conteúdos voltados para a fitossanidade e comunicação entre o Instituto e os usuários.
Também houve espaço para a prestação dos resultados da safra, o Programa de Validação e Transferência de Tecnologia (PVTT) e o Projeto Empresas, que tem ganhado espaço com mais empresas que contratam os serviços do IGA.
Todavia, um dos principais temas foi a apresentação dos resultados de produtividade nos campos experimentais do Instituto, indicando que os manejos aplicados por meio de seleção insumos como cultivar, fertilizantes, fungicidas, inseticidas e outros, quando realizado o planejamento, culminam em mais assertividade e maior produtividade. Assim, os dados apresentados indicam um crescimento na produtividade dos campos demonstrativos utilizando esta metodologia, desenvolvida no Instituto.
Analisando esta resposta positiva, o IGA propõe novos projetos em diferentes regiões para melhorar o serviço de extensão e validar a metodologia que esteja em conformidade com as condições climáticas de diferentes partes do estado de Goiás, como os ensaios de desempenho de cultivares e estudo de eficiência de defensivos agrícolas para a safra 2022/23 e implementação de campos demonstrativos em fazendas na safra 2023/34.
1º Tesoureiro do IGA, Paulo Kenji Shimohira, avalia como de alta qualidade técnica os ensaios do Instituto, sobretudo sobre a cultura do algodão. “Os tours da soja, milho e algodão são verdadeiros paraísos para produtores que buscam informações aplicáveis às suas lavouras”, afirma. O próximo passo, diz, é melhorar a interlocução entre ciência e prática nas fazendas.
Para o presidente da Agopa e IGA, Carlos Alberto Moresco, os custos de produção aumentaram, mas todos os trabalhos desenvolvidos em pesquisa foram aplicados comercialmente e renderam 10 Sc/ha a mais, saltando de 72 sc/ha para 82 sc/ha em média. “A região colheu menos que ano passado, o que mostra que os resultados das nossas pesquisas têm impactos significantes na lavoura”, pontua.
Diretor Executivo da Agopa e IGA, Dulcimar Pessatto Filho ressalta que as assembleias gerais serviram também para melhor nortear os projetos e ações para o segundo semestre de 2022 e o ano seguinte. “O trabalho de casa está concluído. Preparamos o terreno para as próximas iniciativas. Os processos burocráticos foram concluídos e estamos prontos para colher os frutos do nosso trabalho”, frisa.