O Projeto Biofábricas é mais uma iniciativa do Instituto Goiano de Agricultura (IGA). A proposta surgiu a partir da demanda de produtores que buscam um manejo da lavoura mais sustentável por meio do uso de microrganismos benéficos à cotonicultura.
O Projeto Biofábricas é mais uma iniciativa do Instituto Goiano de Agricultura (IGA). A proposta surgiu a partir da demanda de produtores que buscam um manejo da lavoura mais sustentável por meio do uso de microrganismos benéficos à cotonicultura.
A experiência brasileira mostra que a produção de microrganismos tem bons resultados quando feita com qualidade, gerando produtos também de qualidade. A pressão mundial por uso correto de defensivos químicos e sua gradual redução e a constante busca em reduzir custos ao produtor são as duas principais motivações do projeto no IGA. Uma forma para alcançar este objetivo é o uso do manejo integrado de defensivos químicos com produtos biológicos no manejo de pragas, doenças e nematoides no campo.
O Projeto consiste em uma biofábrica no IGA, em Montividiu-GO, e outras cinco unidades dentro de fazendas de produtores associados. Os testes, ajustes e buscas de tecnologias serão definidos e realizados nessas fazendas. A unidade do IGA desenvolve pesquisas de campo e no laboratório de controle de qualidade. O IGA acompanha e audita os trabalhos nas demais unidades, colhendo amostras para a análise de controle de qualidade no laboratório. Se há produção com qualidade e certificação laboratorial, o produto está pronto para ser usado de maneira ampla. A ideia é que o produtor realize a multiplicação dos microrganismos na sua própria fazenda, no modelo on farm.
O Projeto Biofábricas nasce com o objetivo claro de ganho sustentável. A redução de risco à saúde do trabalhador, o uso de material biológico e não agressivo ao ambiente e a redução de custos de produção mostram que o projeto atinge os três pilares da sustentabilidade.