Uma reunião com a empresa Solubio discutiu questões estruturais após a instalação e funcionamento das Biofábricas no Instituto e nas fazendas parceiras.
Uma reunião entre representantes do Instituto Goiano de Agricultura (IGA) e da empresa Solubio discutiu questões estruturais após a instalação e funcionamento das Biofábricas no Instituto e nas fazendas parceiras. O projeto começou em outubro de 2020, quando o projeto-piloto das Biofábricas começou. O IGA utiliza insumos da Solubio para controle biológico de doenças, pragas e nematoides, além de inoculantes e indutores de crescimento de plantas, entre outros objetivos.
A reunião foi composta pelo presidente do IGA, Carlos Alberto Moresco, o diretor executivo, Dulcimar Pessatto Filho, os pesquisadores do IGA Robério Neves (Coordenador do Projeto Biofábrica Goiás) e Lais Fontana, além do CEO da SoluBio, Alber Guedes, e o diretor comercial da empresa, Paulo Roberto dos Santos.
Foi discutida a necessidade de um exaustor nos módulos de produção devido à manipulação do ácido peracético no local. De acordo com o consultor Adailson Feitoza, a utilização do exaustor seria positiva. Também entrou em debate as correções no processo de sanitização das Biofábricas, e no processo de multiplicação dos produtos; informações dos microrganismos utilizados pela Solubio e a possibilidade de contratação de protocolos de pesquisa junto ao IGA.
O Programa SoluBio de manutenção da qualidade da matéria-prima entrou em pauta, com o processo de fabricação dos lotes de produtos, sua origem e padronização, tanques de multiplicação e a previsão de uma visita da equipe técnica do IGA à fábrica da SoluBio.
Para o presidente do IGA, Carlos Alberto Moresco, esta foi uma avaliação do primeiro ciclo do projeto, e serviu para resolver impasses e definir parâmetros para o futuro. “Continuaremos analisando todos os lotes de insumos que a empresa nos envia e vamos aumentar o Laboratório”, anuncia.
Para o coordenador do Projeto Biofábricas, Robério Santos, o projeto-piloto entre o IGA e a empresa passou por um alinhamento sobre a multiplicação e qualidade do sistema on farm para aperfeiçoamento desta técnica. “Conseguimos, cada vez mais, testar essa tecnologia no campo e dar respostas ao produtor”, resume.
O CEO da SoluBio, Alber Guedes, declarou que a empresa vai fazer novos ajustes técnicos e estruturais para melhorar os processos da biofábricas. Também confirmou que o IGA vai conhecer a nova fábrica da empresa em Jataí-GO. “O IGA está imbuído em gerar resultados e ampliar o trabalho com bioinsumos. Esta reunião de hoje fortaleceu nossa parceria, com seriedade e transparência”, comenta.
Diretor Executivo do IGA, Dulcimar Pessatto Filho avalia que o Projeto Biofábricas pavimenta seu caminho para um momento da agricultura que investe em produtividade e sustentabilidade. “A biotecnologia veio pra ficar e representa mais um salto na qualidade do campo no Brasil e no mundo”, conclui.