Com o padrão, o gerenciamento e a forma de fazer cada atividade se mantêm corretos e diminuem a carga de trabalho dos gestores, gerentes e encarregados de área.
As equipes do IGA passaram por mais uma etapa do Programa de Gestão de Qualidade 5S nesta quarta-feira, dia 30 de junho. Após passarem pela avaliação das ações referentes aos 3 primeiros S: descarte, organização e limpeza, no último dia 9, desta vez foi a hora de abordar o quarto tema, Seiketsu, cujo foco é padronizar para manter a ordem em todos os processos e melhorar os outros 3S. Com o padrão, o gerenciamento e a forma de fazer cada atividade se manterão corretos, além de diminuir a carga de trabalho dos gestores, gerentes e encarregados de área.
“O Seiketsu preconiza que tudo esteja determinado e as pessoas saibam qual é o padrão de organização, arquivos, periodicidade das ações, padrão de descartes e todos os demais processos”, explica a consultora Márcia Schwening, responsável pela formação. A metodologia, continua, parte do levantamento de onde há problemas e onde se repete a desorganização e o desperdício, e que muitas vezes isso decorre da falta de uma norma padrão a ser seguida.
Na capacitação, os participantes levantam necessidades de melhoria em toda a instituição, depois analisam a situação e daí se desenha uma situação ideal para que se crie os padrões. Depois disso, um treinamento orientado é feito com um check-list a ser seguido.
“Tudo pode ser melhorado para ganhar produtividade e eficiência. O Seiketsu melhora o ambiente de trabalho e retira uma carga dos gestores e coordenadores de equipes. A qualidade de vida do trabalhador também é um fator que tem reflexos a partir de uma padronização das tarefas laborais”, conclui Márcia.
A qualidade de vida do trabalhador também é o destaque da pesquisadora em fitopatologia do IGA, Lais Fernanda Fontana. Para ela, oferecer locais regulares para uso comum e individual, a constante manutenção das estruturas físicas e a segurança das pessoas são atenções com a saúde física e mental das pessoas no ambiente. “O resultado é qualidade e eficiência”, ressalta.
Lais concorda que seguir padrões facilita o trabalho, evita acidentes, traz regularidade nos resultados e reduz os erros que por ventura possam ocorrer. “O padrão vale pra tudo”, declara, ao destacar a importância de um treinamento para passar esses padrões de forma clara e objetiva às equipes.
Por sua vez, a Analista de Pesquisa em Biotecnologia, Rafaella Barbosa, acredita que a reunião possibilitou entender na prática a importância de um padrão seguido por todos. “Ficou claro que um modelo de referência e o nivelamento do conhecimento da equipe a partir dos treinamentos permitem que os resultados sejam mais seguros e coesos”, avalia. Além disso, afirma, foi possível perceber que a troca de ideias é essencial para que, com as diferentes interpretações de cada colaborador, seja possível a elaboração de uma estratégia final eficaz e em comum para todos.
O Programa 5S teve origem no Japão, onde os 5S significam Seiri (utilização), Seiton (organização), Seiso (limpeza), Seiketsu (padronização) e Shitsuke (disciplina).