Objetivo foi fechar o mês com um momento para troca de informações sobre os riscos e prevenção ao câncer de mama e próstata
O Instituto Goiano de Agricultura encerrou a sua campanha Outubro Rosa de 2021 com uma palestra do farmacêutico clínico Osvaldo Manzan. O objetivo foi fechar o mês com um momento para troca de informações e conscientização sobre os riscos e a prevenção ao câncer de mama.
Independentemente de ser um assunto voltado prioritariamente às mulheres, a palestra foi acompanhada por todos os colaboradores do IGA. A intenção era gerar empatia dos homens com este tipo de câncer, além de poder transmitir este conhecimento às suas familiares, cônjuges e amigas.
Novembro azul
Concomitantemente, o IGA deu o pontapé inicial na campanha Novembro Azul, com objetivo de alertar os homens sobre a necessidade de exames para detecção do câncer de próstata. Ao longo do mês de novembro, o IGA publicará mensagens e orientações relativas à prevenção do câncer de próstata nas redes sociais, assim como foi feito com a campanha de outubro.
O câncer de próstata é o tipo mais comum em homens, com 21,25% das novas incidências, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Entre homens e mulheres, o primeiro é o câncer de pele não melanoma, que incide em ambos.
A incidência do tumor de próstata chega a 29,2% dos casos totais de câncer entre os homens. A estimativa do instituto para cada ano do triênio 2020-2022 é de que serão diagnosticados 66 mil novos casos de câncer de próstata no país.
Para a auxiliar administrativa Bruna Nogueira, a palestra foi produtiva com informações que muitos não sabiam. “Também foi importante alertar os homens sobre prevenção, visto que alguns ainda sentem um incômodo para tratar do assunto”, diz.
Gerente Administrativo e Financeiro do IGA, Ari Crestani Júnior lembra que o encontro não foi uma palestra monótona, e que o profissional envolveu, interagiu, questionou os participantes, fazendo com que pessoas até muito tímidas pudessem participar. “Não existe vergonha em fazer um exame de próstata. Se não cuidar, o preconceito pode resultar em morte”, finaliza.