A energia gerada evita a emissão de 1.437,95 toneladas de CO2 ao longo de 25 anos. 

O Instituto Goiano de Agricultura dá mais um passo rumo aos seus objetivos. Agora o IGA produz sua própria energia elétrica, a partir de painéis solares fotovoltaicos. Ao todo, são 278 módulos fotovoltaicos (placas) de 555 Wp - 154,29 kWp, responsáveis pela geração de 17.862 kWh/mês de energia.
Além de garantir maior segurança energética e redução de custos, as placas solares têm um papel importante na redução de emissões de gases de efeito estufa. A energia gerada pela nova usina fotovoltaica do IGA evita a emissão de 1.437,95 toneladas de CO2 ao longo de 25 anos. Para se ter uma ideia, seriam necessárias 10.273 árvores para eliminar essa quantidade de CO2 da atmosfera.
A energia solar fotovoltaica é totalmente limpa. Essa geração de eletricidade evita uma maior demanda sobre as outras fontes geradoras, como as hidrelétricas e, sobretudo, as termelétricas, estas altamente poluidoras.
Para o diretor executivo do IGA, Dulcimar Pessatto Filho, a usina fotovoltaica tem tudo a ver com a filosofia de trabalho do Instituto. “Nosso trabalho é buscar por novas tecnologias que sejam eficientes e sustentáveis, econômica e ambientalmente. Neste sentido, a energia solar vem ao encontro do que acreditamos ser o futuro do campo”, diz.
Presidente do IGA, Carlos Alberto Moresco considera que o IGA se insere em uma tendência que se torna realidade na agricultura de Goiás. “A agricultura se tornou a potência que é hoje graças ao investimento em tecnologia. Nada mais simbólico e representativo do que produzirmos nossa própria energia elétrica”, avalia.